terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Loucura


Deus da beleza infinita
Que me conquista com um olhar
Que me mata com uma palavra.
Sinto minhas carnes putrefatas
Por sua causa.
Sinto vingança vinda do seu olhar,
Será que o fiz foi tão funesto?
Agora que a vida se vai do meu corpo
E só a carne lhe resta.
Coma, coma, coma querido.
Sinta meu sangue pela sua garganta
Você não me queria só sua?
Agora você é o único que me tem
Mate-me, enterre-me.
Pois é querido,
Você é hoje, visto como louco.                               
Onde está sua camisa de força?
Você me amou da forma mais doentia
Será que ainda amará outra?
Sinto pena da próxima vitima,
Mas espero que ela viva mais.

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